Como o manejo sanitário de bovinos de leite influencia na redução de custos?

O manejo sanitário de bovinos de leite é fundamental na pecuária leiteira. Assim, como o manejo nutricional e o conforto dos animais influencia positivamente para redução de custos e evitar gastos maiores, o manejo sanitário também.

Apesar da atividade ser um pouco complexa, ela é rentável e possui grandes oportunidades de retorno. Segundo, o Embrapa “o manejo sanitário de rebanhos bovinos de leite é constituído por um conjunto de práticas tecnológicas, as quais requerem especial atenção dos produtores e dos técnicos que os orientam. Entre essas práticas encontram-se a prevenção e o controle de doenças (muitas delas transmissíveis ao homem) e o controle de parasitoses”.

Quando um manejo sanitário é corretamente adotado, cria-se condições para a redução de custo e, consequentemente, ganhos na produção leiteira. Isso porque ele propicia um bem-estar aos animais e também um leite de segurança e qualidade.

Em propriedades rurais há uma grande perda por erros ou negligências do manejo sanitário adequado. Por isso, é necessário uma eficácia no sistema de produção cada vez maior.

Iremos falar de 3 processos corretos no manejo sanitário:

  1. Na lactação, ao adotar uma calendários sanitários, identificação dos animais doentes e a implementação de procedimentos corretos, influencia diretamente em evitar atrasos reprodutivos como os abortos ou absorção embrionária.
  2. Nas lesões podais, ao conhecer os fatores de risco e uma boa ambiência, assim como um casqueamento preventivo, uma correta utilização do pedilúvio pode evitar uma maior incidência de outras doenças como a mastite.
  3. A mastite continua sendo a doença com maior impacto econômico sobre a bovinocultura. Os custos associados a mastite são vários dentre eles: redução na produtividades, uso de medicamentos e contratação de veterinários, descarte de leite e de animais, entre outros. Por isso, é fundamental se inserir em um programa de saúde do úbere.

Ao avaliar os itens citados acima, a maior arma é a prevenção.

Fontes Consultadas:

Rehagro

Embrapa